Steve McQueen ganhou em 2014 o Oscar para melhor fotografia, com o filme “12 Anos Escravo”.

Arranca a 2 de Novembro a Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra. A organização da terceira Anozero anunciou que pretende ativar o património arquitetónico e imaterial da cidade, através da produção e exibição de obras dos 39 artistas confirmados, pelos espaços históricos da cidade.

Alvo de destaque, é a presença do cineasta e artista visual Steve McQueen, realizador de “Doze Anos Escravo” e vencedor do Prémio Turner 1999, da dupla portuguesa que representou o país na Bienal de Veneza, João Maria Gusmão e Pedro Paiva, e de obras da norte-americana Susan Hiller, falecida em Janeiro deste ano. A edição de 2019 desta mostra de arte contemporânea, tem a curadoria-geral de Agnaldo Farias e adjunta de Lígia Afonso e Nuno de Brito Rocha.

Assume a designação de “A Terceira Margem”, tomando o nome por empréstimo o título do conto ‘A Terceira Margem do Rio’ de de João Guimarães Rosa, “um dos mais importantes escritores brasileiros do século XX” como refere a organização. A Anozero está dividia em três pilares. Na “exposição” do trabalho dos 39 artista nos vários locais de Coimbra. Num programa de activação, desenvolvido por alunos do Mestrado em Estudos Curatoriais do Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, em colaboração com a Esfera CAPC. E no livro, que reúne ensaios dos artistas participantes, criados especificamente para este formato. e propõe ainda reflexões sobre a classificação da Universidade de Coimbra, Alta e Sofia a Património Mundial da Humanidade, pela UNESCO. É organizada pelo Círculo de Artes Plásticas e pela Câmara e Universidade de Coimbra. E poderá ser visitada gratuitamente, até ao final do ano.