O nome Diana não surge por acaso, nem o de outras depressões. Este foi um sistema acordado entre os Serviços Meteorológicos de Portugal, Espanha e França para disseminar avisos metereológicos laranja ou vermelha, a partir de 1 de dezembro de 2017.
Por Portugal está a passar a depressão Diana, nomeadamente nos Açores que estão sob aviso vermelho, hoje, dia 26 de novembro de 2018.O IPMA emitiu o aviso vermelho para as ilhas das Flores e do Corvo. Alertou também a população que deve evitar as zonas costeiras, em especial as expostas à agitação marítima.
A atribuição de nomes a tempestades, depressões e anticiclones começou na Segunda Guerra Mundial, quando o Serviço meteorológico Americano começou a identificar tufões no Pacífico com nomes femininos. Isto porque era mais fácil saber a sua trajetória e distingui-los entre os vários centros de ação considerados severos. No que concerne aos ciclones e depressões, os nomes atribuídos são alternadamente femininos e masculinos.
No Reino Unido e na Irlanda concluiu-se, aquando da implementação de nomes a tempestades, que os cidadãos tendem a ter mais cuidados quando as tempestades têm um nome. Já estão disponíveis os próximos nomes para as tempestades de 2018/19, que são: Carmen, David, Emma, Felix, etc…
Para perceber um pouco melhor o fenómeno do ponto de vista sociológico, veja o vídeo neste site com uma explicação de 1 minuto:
Na Alemanha já existe uma longa tradição,como referido anteriormente, e desde 1954 é a Alemanha a atribui os nomes aos centros de ação que têm impacto na Europa Central.
Foi ainda na Alemanha,que em 2002, a opinião pública pode adoptar anticiclones e depressões, sendo criada uma lista alfabética com todos os nomes sugeridos pelo público.
Em 1998, houve um debate sobre se era discriminação nomear os anticiclones de “bom tempo” com nomes masculinos e as depressões de “mau tempo” com nomes femininos, a solução passou por dar nomes masculinos as depressões e nomes femininos aos anticiclones nos anos ímpares e vice-versa nos anos pares.